Dj Alma e Sua Filmografia Secreta: Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres

Poster do filme Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres

The Girl with the Dragon Tattoo
Gênero: Drama e Suspense
Duração: 158 min.
Origem: Estados Unidos, Suécia, Reino Unido e Alemanha
Estreia: 27/01/2012
Estreia em DVD: 23/05/2012
Direção: David Fincher
Roteiro: Steven Zaillian, Stieg Larsson
Distribuidora: Sony Pictures
Censura: 16 anos
Ano: 2011

Opinião do Dj alma: Um filmaço que indico a todos que gostam de um suspense leve com final inesperado.

Nota do Dj alma: Nota 10;

Sinopse

Os Homens que Não Amavam as Mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na vizinhança de Hedestad, Suécia. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.

Veja também:

Millennium 2: A Menina que Brincava com Fogo (2014)

Curiosidades

Baseado no livro best seller homônimo, primeira parte da cultuada trilogia de mistérioMillenium, escrita pelo sueco Stieg Larsson.

Refilmagem do longa sueco Os Homens que Não Amavam as Mulheres (Män Som Jatar Kvinnor - 2009), de Niels Arden Opley.

Antes de fechar com Daniel Craig, os nomes de Johnny Depp, Viggo Mortensen, Brad Pitt e George Clooney foram cogitados para viver Mikael Blomkvist.

Millenium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres teve um orçamento de US$ 100 milhões.

Crítica: Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres

Baseado na trilogia do escritor sueco Stieg Larsson, Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres (The Girl with the Dragon Tattoo - 2011) mal estreia e já vem acompanhado com um questionamento: porque tão cedo fazer um remake de uma produção de 2009 e que corre o risco de ser perseguido pela sombra do original?

Para os fãs da série, uma boa notícia: a versão 2011 deixa claro que nada aqui é banal. Muito pelo contrário, a estrutura básica não foi mudada e o diretor dessa versão norte-americana, David Fincher (O Clube da Luta), usou o seu estilo sinistro de contar uma história de suspense – vide seus trabalhos anteriores como Seven e Zodiaco – e alguns recursos para retratar o lado sombrio e obscuro de uma família desunida em meio a cenas pertubadores de investigação e violência – incluindo um repugnante estupro. Apesar de ser um pouco longo – quase 3 horas – e ter sua resolução um pouco apressada, tem recursos suficientes para deixar o espectador deslumbrado.

Mikael Blomkvist (Daniel Craig), escritor da revista Millennium, acaba de perder um processo que movia contra o empresário Hans-Erik Wennerstrom e deverá pagar uma fortuna por danos morais. Enquanto isso, Lisbeth Salander (Rooney Mara), uma hacker tatuada e antisocial, compilou uma série de informações sobre o jornalista e entrega para o advogado de Henrik Vanger (Christopher Plummer), um aposentado milionário e dono da Vanger Industries.

Apesar de rico, Henrik guarda uma mágoa. Há 40 anos, sua sobrinha Harriet pediu para conversar imediatamente com ele. Não sabendo a gravidade, o magnata pediu alguns minutos, só que um acidente na ponte que liga a ilha à cidade acabou transformando completamente a rotina daquele pacato lugar, Hedestad, na Suécia. Harriet sumiu sem vestígios e, desde então, inexplicavelmente Henrik recebe em seu aniversário um presente que apenas a jovem sabia que ele gostava.

Como não tinha nada de tão interessante para fazer e juntando com a necessidade de sumir de Estocolmo, Blomkvist viaja para o norte da Suécia e aceita participar da investigação sobre o paradeiro de Harriet. Ao mesmo tempo, Lisbeth – que apesar de ter um pouco mais de vinte anos ainda tem um tutor devido a sua incapacidade mental diagnosticada – começa a ter sérios problemas: o seu guardião sofre um acidente cerebral e o novo, Nils Bjurman (Yorick van Wageningen), controla totalmente suas finanças e só libera dinheiro após alguns favores sexuais.

Mikael começa a trabalhar elaborando um quadro com toda a árvore genealógica dos Vanger e inicia uma pesquisa entrevistando os demais membros da família, sempre deixando claro que estava apenas escrevendo uma biografia. Aos poucos, ele vai acreditando no que Henrik havia alertado: os Vanger são uma família recheada de criminosos, pervertidos, exilados, solitários e nazistas. Ele precisa de ajuda, e as investigações só começam a dar realmente um resultado animador quando Lisbeth é indicada para ajudá-lo.

O enigma central da trama, que ainda permanece obscuro mesmo após quatro décadas, começa a se tornar visivel. Por mais que possa parecer óbvio que a parceria entre os dois seria apenas profissional, em Os Homens que Não Amavam as Mulheres nem tudo o que parece, na verdade é.

Saiba mais sobre o filme Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres.

Por Jean Garnier